Essa é nossa opinião.




Falar de Democracia e seu modelo no Brasil, para nós, é um tema de ação crítica permanente, o que nos obriga, nestes momentos de visível interiorização da crise política institucional representativa, expressar-nos mantendo a coerência, do sempre expressado, e nesta hora interpretado.
Realidade esta de múltiplos conceitos em circulação, a maioria dos quais não proveem sinais, nem intenções, de que este modelo em questão possa ser extinto, nem possa passar por uma profunda transformação, ou ao menos questionamentos críticos que estimulem e elevem a qualificação das maiorias populares a tomar decisões por fora de seus interesses individuais e setoriais, institucionalizados no ato eleitoral mais próximo, 2018.
O que anuncia que todos os participantes querem uma fatia do grande bolo da incontrolável e culturalizada corrupção, que com suas ondas expansivas, também contaminou as diversas categorias socioeconômicas e políticas.
Resultado da prova fatal e contundente da vitória do neoliberalismo e da pós-modernidade, puxando a descomposição dos princípios ideológicos de classe ou simpáticos a eles, os quais são oportunizados por todos os maratonistas ao meta poder.
O mercado do leilão liberal para o 2018, nos oferta na prateleira de sua "Democracia", dois produtos com diferentes propriedades metabólicas e origens genéticas, mas com um funcionamento fisiológico semelhante dentro do sistema da bio-politica neoliberal capitalista. Os sinais dos métodos do Marketing a serem aplicados começam a ser visualizados com o uso e demostração de seus potenciais, os quais dependerão de seus objetivos e compromissos históricos, o que partindo de qualquer dos casos, o sujeito social, do trabalhador em estado de periferia e étnico ( Negro, Originário) submetido as extremidades da injustiça social histórica, passará a ser objeto de suas retóricas supérfluas.
 O que sabemos bem é que, só o inicio de uma intenção reparadora como sinal, apontando o caminho da justiça social contemplada, desde a inalienável autodeterminação socioeconômica e cultural,  passaria por uma inevitável ruptura da fisiologia orgânica institucional generalizada no campo da
institucionalidade, que em um dos casos seria a negação de suas origens genealógicos de classe e seus interesses, e do outro, o abandono do reformismo e as conciliações comprometidas nas internas institucionais e da construção da nova casta do parasitismo articulador burocrático.
O que tudo isto significa? Significa que o sistema político seguirá caminhando em círculos protegendo o núcleo do poder histórico colonizador enraizado, estreitando os espaços das populações oprimidas e esmagando seus desenvolvimentos socioeconômicos ,culturais, educacionais, e de sua segurança integral, debilitando ainda mais os conceitos da consciência coletiva, transformando a sociedade em um salve-se quem puder. A violência do impacto do neoliberalismo com seu programa de  financeirizaçao especulativa, sobre o frágil modelo da "Democracia" Brasileira, já conseguiu dar os primeiros passos de forma demolidora, acelerando o planejamento já em andamento nas últimas décadas, em estabelecer um estado mínimo controlado pelas elites globalizadoras desde suas tecnologias produtivas e financeiras.
O que de forma evidente, fica claro, que a superação da Democracia Liberal nada tem a ver para eles com esta disputa de interesses e muito menos com a luta de classes.
Aqui o que está em jogo é a ratificação dos servidores históricos, a Burguesia nacional e seus
associados no poder e no diálogo com o capitalismo internacional e suas bancas financeiras e a consolidação de um populismo, que pretende ser mediador administrativo, dos mesmos com seus pactos
misteriosos mais de evidentes traços entreguistas em questão, como já foi.
Sempre aproveitando as oportunidades que brinda o sistema, praticando um método alienante, já observado na história do mundo e que é melhor nem comparar, com uma alta complexidade baseado na "hipnoses" coletiva "Canto da "Sereia" via discurso, que contempla, elementos sociais identitários gerando a confiança das massas submetidas a injustiça social profunda.
Então o  que devemos fazer, já que desde estas duas opções todos os caminhos conduzem a"Roma" ?
Para nossa compreensão, a desobediência eleitoral organizada pré e  pós, se conjugando num modelo de Democracia direta, poderia tomar grandes dimensões, se consolidando como uma referência alternativa na construção do Poder Popular, onde os grandes debates postergados pelas "Democracias" e seus poderes corruptos e subjugantes tomariam um cenário de visibilidade. bem por cima do controle midiático e os aparelhos de difamação institucional.
 

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